Mulheres podem praticar pilates na gestação

direitos-das-gestantes-53-40Texto vinculado ao R7 mostrando a importância de atividade física na gravidez. Leia e anime-se!!!

 

Um dos períodos mais especiais e importantes da vida da mulher, a gravidez, traz muitas mudanças não só para o corpo, mas para o psicológico da gestante. A atividade física é uma grande aliada neste período, principalmente para enfrentar a dor lombar, bastante comum nesta fase. Tanto que 50% das gestantes a apresentam.

O método pilates proporciona uma estabilização da postura que combate a dor lombar, pois a musculatura estabilizadora do tronco é constantemente exigida, como também a resistência da musculatura do assoalho pélvico, a força abdominal.

A atividade também gera uma mobilidade maior da coluna, a melhora da circulação sanguínea, relaxamente e uma maior consciência corporal. Tais benefícios geram alívio não só no período de gestação, como preparam a mulher para o parto, gerando força muscular também para lidar com os primeiros meses da vida do bebê. A atividade, no entanto, só deve ser praticada com o consentimento do obstetra.

FONTE: http://noticias.r7.com/saude/mulheres-podem-praticar-pilates-na-gestacao-17012013

Medidas simples ajudam a aliviar dores comuns na gravidez e evitam o uso de remédios

Para gerar uma vida, o corpo feminino passa por uma grande transformação durante a gestação. As alterações dessa fase interferem em vários sistemas, principalmente nos osteo-músculo-articular, digestório, circulatório e respiratório. “Todas essas modificações têm como objetivo adaptar o organismo para carregar e nutrir o feto”, afirma o ginecologista e obstetra Alberto Jorge Guimarães, mestre pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Guimarães afirma que essas mudanças no corpo da mulher fazem parte de toda gestação normal e, apesar do desconforto e das muitas dores que elas podem causar, o uso de qualquer remédio sem prescrição médica é perigoso.

“Os medicamentos devem ser usados apenas com indicação médica e nos casos de dor extrema, nos quais já foram tentadas todas as estratégias não medicamentosas e elas não funcionaram”, declara o especialista.

Flávia Fairbanks, ginecologista do Hospital São Luiz, em São Paulo, mestre em ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), afirma  que muitos remédios podem afetar os órgãos do bebê, que estão em formação. “Os anti-inflamatórios, por exemplo, podem comprometer algumas estruturas do coração da criança”, diz a especialista.

Os incômodos mais frequentes

Primeiro trimestre Logo no início da gravidez, é comum que a mulher apresente dor nos seios, que tende a regredir espontaneamente. “O uso de sutiãs adequados, com alças largas e apoio nas costas, minimiza o desconforto”, diz a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama.
Para a ginecologista e obstetra Denise Gomes, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), alguns sintomas podem ser contornados com uma boa alimentação.
“A gestante tem de se alimentar bem, pensar no que vai ingerir e não comer muito. O ganho de peso deve ser, no máximo, entre dez e 12 quilos durante a gestação inteira”, diz a médica. Denise afirma que alimentos ricos em sal podem piorar muito o inchaço, um dos incômodos do primeiro trimestre, e devem ser evitados. Frituras também precisam ser riscadas do cardápio da grávida.

Ingerir porções menores e não ficar mais do que três horas sem comer são outros cuidados que permitem que a mulher drible o enjoo, tão comum no início da gestação, sem ter de apelar para um remédio que iniba os vômitos.

“Em contrapartida, água e líquidos em geral, sem açúcar, devem ser ingeridos com abundância, pois ajudam no funcionamento do intestino, do sistema urinário e ainda auxiliam a reduzir o edema ou inchaço”.

De acordo com o ginecologista e obstetra Alfonso Massaguer, especialista em reprodução humana pelo Instituto Universitário Dexeus, de Barcelona, as dores de cabeça também podem se intensificar ao longo da gravidez. “Os altos níveis hormonais podem piorar quadros de enxaqueca nas pacientes predispostas”. E a alimentação balanceada ajuda a evitar esse problema também.

Para buscar alívio para as enxaquecas, Flávia Fairbanks diz que a gestante pode fazer escalda-pés e massagear as têmporas com as pontas dos dedos, em movimentos circulares. “Mas o repouso é a principal recomendação”, declara a especialista.

Segundo trimestreNessa fase, de acordo com os especialistas, é comum a mulher sentir a chamada dor no baixo ventre, que acontece em função do crescimento do útero, que passa a pressionar músculos, ligamentos, veias e outros tecidos do corpo.

“A dor no baixo ventre, que lembra a cólica menstrual, causa medo de abortamento, mas geralmente cessa espontaneamente, sem a necessidade de medicação”, declara Alberto Guimarães. Para amenizar o problema, a mulher pode tomar banhos quentes ou usar bolsas térmicas no local. Se a dor não melhorar ou houver sangramento, a gestante deve procurar imediatamente o médico com quem faz o pré-natal.

O que também ocorre nesse período da gravidez é o peso do útero modificar o eixo gravitacional da mulher. A gestante passa a curvar mais a coluna –desenvolvendo hiperlordose (aumento da curvatura da região lombar) e hipercifose (aumento da curvatura da região dorsal)– e a alargar a base de sustentação, andando com os pés afastados. Tudo isso leva à utilização de grupos musculares que não são rotineiramente solicitados e pode provocar desconforto na coluna e fadiga. “Alongamento e atividade física regulares ajudam a estabilizar e a fortalecer os grupos musculares mais solicitados”, afirma Malaguer.

Terceiro trimestreOs incômodos articulares causados pelo acúmulo de líquido podem estar mais presentes à medida em que a gravidez progride e o peso da gestante aumenta, sobretudo em mulheres menos ativas fisicamente. “No último trimestre, algumas grávidas se referem às dores nas virilhas”, afirma o ginecologista e obstetra Cláudio Basbaum, introdutor do Parto Leboyer (nascimento sem violência) e da Técnica de Shantala (massagem para bebês), no Brasil e obstetra da Maternidade São Luiz, em São Paulo.

“Nessa fase recomendamos a prática de exercícios físicos sem impacto com fortalecimento, como o alongamento e o relaxamento muscular, massagens e imersões em água aquecida, além de usar calçado de salto baixo e adequado“, segundo o médico.
Outras medidas gerais são válidas para todas as gestantes. “Adotar a postura ereta ao sentar, usar colchão mais firme, evitar carregar excesso de peso e deitar-se de lado –de preferência com uma almofada entre os joelhos– são atitudes que facilitam a rotina sem grandes incômodos”, segundo Basbaum. O médico sugere que, ao se levantar, a grávida  tome o cuidado de, primeiro, se acomodar em ‘posição fetal’ para elevar-se de lado, para não forçar a coluna.

Pilates ajuda a cuidar da silhueta na gravidez sem radicalismo

Exercícios inspirados no pilates têm conquistado cada vez mais adeptas. O método integra corpo e mente na realização de movimentos que exigem força, controle, equilíbrio e alongamento muscular e tem se mostrado uma opção adequada para gestantes que buscam novas terapias para melhorar a qualidade de vida durante esse período. Segundo a fisioterapeuta Yara Moraes, sócia da Pilates Mania, os médicos costumam autorizar e incentivar as pacientes grávidas a praticarem o método. “A recomendação é que a adesão seja feita a partir do 3º mês, pois no primeiro trimestre ocorre a formação fetal e uma grande liberação hormonal que influencia todo o corpo da mulher”, diz. Como qualquer programa de exercícios para grávidas, o treino precisa ser individualizado, respeitando limites, resistência, flexibilidade, nível de aptidão, idade, saúde em geral e estágio da gestação, além de, claro, a autorização do médico que acompanha a gestante. O exercício contribui para melhorar o tônus, diminuir o risco de perda óssea, promover boa postura e melhorar a mecânica corporal. Pilates também melhora o humor, a autoestima e da imagem corporal que podem estar alteradas neste período. “As gestantes conseguem atingir todos os benefícios da prática, principalmente com a melhora da circulação e a eliminação de dores musculares devido às alterações de postura na gravidez”, finaliza Yara.

Escrito por Monique dos Anjos: http://blogs.abril.com.br/dieta-nunca-mais/2009/08/pilates-ajuda-cuidar-silhueta-na-gravidez-sem-radicalismo.html

Movimente-se durante a gravidez!

13/0700:03Agência Estado

Logo Agência Estado
Movimente-se durante a gravidez! Por Aléssio Calil Mathias* São Paulo, 09 (AE) – Foi-se o tempo em que a grávida precisava ficar quase em repouso. Hoje, já comprovamos que se a mãe se mantém ativa e saudável, ela faz bem para o bebê e para si mesma.

O exercício não precisa ser proibido. O importante é avaliar qual atividade combina com cada momento da gravidez.

A atividade física é importante em qualquer ciclo da vida e, Em relação às gestantes, não seria diferente, pois ela traz benefícios como melhora da circulação sanguínea, funcionamento do intestino, controle do peso além de um bem-estar geral. É de suma importância a prática da atividade física durante o pré-natal, pois, desta forma, a gestante ganha menos peso, melhora a atividade cardio-circulatória e, ainda previne quadros como diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação. Devemos levar em consideração algumas exceções, onde é proibida a atividade física, como placenta baixa, descolamento placentário, sangramentos, trabalho de parto prematuro, dentre outras razões médicas.

Se a mulher já é praticante de alguma atividade física antes mesmo da gravidez, o seu corpo já está condicionado para fazer este esforço durante a gestação. Já o contrário, iniciar a prática de uma atividade física durante a gestação pode não ser recomendável. Para as mamães que não tinham o hábito de praticar atividades físicas antes da gravidez, minha recomendação é a prática de hidroginástica, ioga, pilates, mas somente após completar o primeiro trimestre de gestação.

Atividades como hidroginástica, ioga e pilates são bastante indicadas para gestantes, pois não se tratam de exercícios de impacto, além de trabalharem a mente e o controle da ansiedade das mães. Estudos revelam também que a hidroginástica agrada aos bebês, além de contribuírem de forma positiva para o parto. Caminhar também melhora a função cardio-respiratória.

Já quando a mulher é habituada a praticar alguma atividade física, não há empecilho em dar continuidade ao processo durante a gestação. Muitas vezes, mesmo que iniciem a atividade física durante o pré-natal e não apresentando intercorrências, as gestantes também podem ser orientadas a continuar. É obvio que sempre acompanhada por um profissional. Como cada caso é único, a melhor opção é sempre consultar o seu obstetra antes de iniciar a prática de exercícios.

(*) Dr. Aléssio Calil Mathias é ginecologista, obstetra e diretor da Clínica Genesis, em São Paulo – http://www.clinicagenesis.com.br

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