AAS infantil pode ajudar a engravidar e a manter gestação

Uma parcela de mulheres pode se beneficiar do uso do ácido acetilsalicílico (AAS) para aumentar as chances de ficar grávida. A aspirina, como é popularmente conhecido o AAS, tem efeito anticoagulante. Em doses infantis, ela pode auxiliar mulheres com problemas vasculares tanto a engravidar quanto a manter a gravidez.

O AAS dificulta a coagulação do sangue, tornando-o menos espesso. Assim, o sangue passa mais facilmente pelos vasos do endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero. “É como você pegar um canudo bem fino e tentar puxar uma coisa mais espessa. Ela não vai passar. Quando o sangue é mais fino, ele tem mais facilidade de penetrar o endométrio”, explica Marcos Sampaio, diretor do centro de medicina reprodutiva Origen, de Belo Horizonte. Com isso, esse tecido recebe mais progesterona, hormônio presente no sangue, o que ajuda na fixação do embrião.

Não é sempre, no entanto, que o AAS consegue ajudar. Apenas em determinados casos, e somente quando a mulher apresenta problemas de vascularização, como trombose. Nessas situações, a medicação é receitada pelo médico, após realizar exames que comprovem a necessidade. “O AAS só é terapia em casos específicos. Ou seja, não adianta a pessoa se automedicar”, reforça Marcos.

O tipo de AAS orientado pelos médicos é o infantil – isto é, em dosagens de 100 a 200mg. “O AAS em baixas doses é anticoagulante. Nas doses tradicionais, eles são analgésicos e anti-inflamatórios, mas perdem esse efeito”, explica Marcos.

Uso durante a gravidez

O uso do medicamento pode ser feito inclusive durante a gravidez. De maneira semelhante ao endométrio, o remédio ajuda na irrigação da placenta e evita problemas gestacionais relacionados a ela, que podem levar até ao parto prematuro. O médico deve acompanhar a evolução da gravidez para determinar se há necessidade de suspensão ou não do medicamento.

Quando administrado em dosagens baixas, não apresenta maiores riscos à gravidez. A decorrência mais frequente do uso dessa medicação é uma irritação gástrica. “Ele pode levar à hemorragia gástrica, mas essa é mais fácil de controlar, porque apresenta alguns sinais antes. Ela vai sentir dor de barriga”, afirma.

Marcos lembra que não adianta as mulheres usarem apenas o AAS e imaginar que com isso terão mais chances de engravidar. Se a paciente estiver tentando engravidar durante algum tempo sem resultados positivos, ela deve procurar a ajuda médica. “O ASS é apenas mais uma arma. Mas se a mulher não estiver engravidando, não adianta só tomar o remédio.”

FONTE: http://saude.terra.com.br/gestacao/aas-infantil-pode-ajudar-a-engravidar-e-a-manter-gestacao,3908cc9e0ed0e310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Gestação: é normal ter dor no umbigo no final da gravidez?

Sempre é bom se informar!! Veja matéria publicada no Zero Hora.

 

A gestação é um momento de muita alegria para as futuras mamães, mas por mais que a gravidez tenha sido programada e desejada, a gestante pode apresentar muita ansiedade, devido às mudanças físicas e psicológicas desta fase. Durante os nove meses, ela pode vir a sofrer uma série de desconfortos como enjoos, dores nas costas e no abdômen, inchaço e náuseas. Além disso, algumas mulheres podem sentir dor ou sensibilidade na região do umbigo, algo muito comum, principalmente, no final gravidez. Embora a dor seja incômoda, a gestante não precisa se preocupar.

— A dor no umbigo acontece porque conforme a barriga cresce há estiramento do ligamento fibroso do abdômen que se insere no umbigo, e por isso é comum sentir um desconforto nesta região — explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli.

A separação da musculatura abdominal pelo crescimento do útero pode causar sensibilidade e fraqueza na região do umbigo, mas após a gestação a maioria das mulheres sofre uma regressão desse local. Nos casos em que não há essa regressão, surge a hérnia umbilical, que pode ser corrigida por intervenção cirúrgica.

Apesar de serem desconfortáveis, as dores no umbigo são totalmente suportáveis e não impossibilitam a gestante de fazer suas atividades cotidianas. Porém, a dor pode piorar no terceiro trimestre da gravidez, até o nascimento. Caso isso aconteça ao longo do tempo, a gestante deve procurar um médico para diagnosticar a causa.

— Se a dor não desaparecer evite fazer esforço físico, como por exemplo, pegar um balde cheio de água ou agachar. Esses movimentos podem fazer uma pressão indevida no umbigo — alerta a ginecologista.

Atenção mamãe: Dor no umbigo pode ser hérnia umbilical

Se após o parto, a região continuar dolorida e a pele não retornar ao normal, pode ter ocorrido o surgimento de uma hérnia umbilical, que pode ser corrigida cirurgicamente. A hérnia umbilical está relacionada a uma fraqueza da parede abdominal na região umbilical, podendo estar presente desde o nascimento ou se desenvolver ao longo da vida. Normalmente, ela ocorre com frequência em mulheres após a gestação.

O principal sintoma é uma sensação de desconforto na região do umbigo provocada quando a gestante faz algum esforço físico como carregar peso, ao se levantar da cama ou mesmo para fazer o esforço normal da evacuação. O melhor a fazer, quando surgem dores no umbigo, é comunicar o médico sobre tal desconforto. Assim, ele poderá acompanhar a evolução dessas sensações desagradáveis.

FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/05/gestacao-e-normal-ter-dor-no-umbigo-no-final-da-gravidez-4124762.html